Estudo produzido pela professora Blena Marinho acerca dos motivos que levam uma criança a praticar o voleibol.
É estimado, segundo Weiberg e Gould (2001) que pelo menos 25 milhões de crianças pratiquem alguma atividade desportiva no mundo. Hoje, o vôlei é considerado o segundo esporte mais praticado no Brasil, para o Diagnóstico do Esporte (2013), até mesmo pela grande visibilidade que o esporte tomou por suas conquistas internacionais e por campeonatos famosos e televisionados como a Superliga de Vôlei.
A Liverj em 2018 esteve novamente inovando quanto ao formato de um campeonato e trouxe toda sua estrutura para as categorias de base, visando trazer o excelente trabalho das equipes amadoras para a competição em quadra, de forma diferenciada e sadia.
Contudo, é preciso refletir o que faz com que os nossos pequenos se interessem pela prática do voleibol desde cedo, para que possamos motivar cada vez mais tempo a prática do esporte na vida deles.
Conversamos com o técnico Gustavo Costa, o Japa de Nova Friburgo, dá uma olhadinha no que ele respondeu pra gente:
“ Têm vários fatores que levam a uma família, pais ou responsáveis, a colocarem o filho para praticarem um esporte, no nosso caso vôlei. Alguns colocam por questões sociais, porque percebem que a filha tá um pouquinho isolada, então querem formar novas amizades, alguns colocam por necessidade médica. Acontece muito da procura por companheirismo, as amigas da sala de aula estão vindo junto com a atleta. E tem aquele pai que já foi atleta e quer que a filha jogue o mesmo esporte que ele. Dessa forma, existe uma multigama de situações que fazem com que o pai coloque o atleta no clube.
Dentro dessas situações quando o atleta entra para o clube, pra o local de treino, a gente começa a moldar aquilo que é o perfil que o pai pediu, ou que a gente está vendo, porque tem atletas que a gente percebe que tem um futuro pra seguir, galgar outros estágios, e tem atleta que a gente sabe que a limitação dele é aquela, mas o convívio social, a parte de saúde que é feita juntamente com essa parte de competição, ela flui normalmente. Na verdade, a gente procura identificar qual é o valor que aquele atleta quer, que a família dele deseja, e a partir daí a gente impulsiona isso daí.”
É possível identificar o grande papel do técnico/ professor nas categorias de base após a fala do técnico de Nova Friburgo. Isso porque há uma responsabilidade de se desenhar em cada atleta um perfil motivacional, de acordo com o objetivo apresentado por ele, ou por sua família. Principalmente na base, a didática de como lidar com o atleta deve ser priorizada, considerando cada um deles e suas especificidades.
Referências:
WEINBERG. R.; GOULD, B. Foundations of sport and exercise psychologist. Champaign: Human Kinetics Publishers, 2001.
Disponível em: http://www.esporte.gov.br/diesporte/2.html. Acesso em 28 de setembro ás 14:15.
Comments